Conheça os 10 mandamentos do uso inteligente do pneu para evitar surpresas e despesas.
1) Calibrar os pneus semanalmente de acordo com a indicação do manual do fabricante do veículo.
2) Fazer o rodízio de pneus. Veículos com pneus radiais a cada 15.000 km e
veículos com pneus diagonais a cada 10.000 km rodados.
3) Evitar sobrecarga no veículo. Excesso de peso compromete a estrutura do pneu
e aumenta o risco de danos ou de alterações estruturais importantes.
4) Fazer a manutenção preventiva de todo o veículo. Amortecedores, molas,
freios, rolamentos, eixos e rodas atuam diretamente sobre os pneus.
5) Utilizar as medidas de pneus e rodas indicadas pelo fabricante do veículo.
As partes do carro foram projetadas para interagirem de forma equilibrada. A
utilização de pneus e rodas diferentes altera o equilíbrio.
6) Alinhar o sistema de direção e suspensão e balancear os pneus conforme
indicado pelo fabricante do veículo ou, pelo menos, a cada 15.000 Km, e sempre
que o veículo sofrer impactos fortes; ocorrer a troca de pneus; os pneus
apresentarem desgastes irregulares; forem substituídos os componentes da
suspensão; e o veículo estiver "puxando" para um lado.
7) Utilizar o pneu indicado para cada tipo de solo. Rodar na cidade com um pneu
destinado ao uso em terra (fora de estrada) provocará perdas no consumo de
combustível, na estabilidade e na durabilidade das peças do veículo.
8) Observar periodicamente o indicador de desgaste da rodagem (TWI). Este
indicador existente em todo pneu mostra o momento certo para se efetuar a
troca, reduzindo o risco de rodar com o pneu careca.
9) Não permitir o contato do pneu com derivados de petróleo ou solventes. Estes produtos atacam a borracha fazendo com que ela perca suas propriedades físico-químicas e mecânicas.
10) Evitar a direção agressiva, com freadas fortes e mudanças bruscas de
direção. Nunca ignore a existência de lombadas, buracos e imperfeições de
piso. Os melhores pilotos de competição são aqueles que, mesmo rápidos, sabem
poupar seus carros e pneus.
RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES PARA PROPORCIONAR SEGURANÇA E RENTABILIDADE AOS PNEUS DA FROTA.
- Usar pneus de esculturas iguais, tanto para o eixo dianteiro quanto para os demais;
- Somente geminar pneus que tenham a mesma altura;
- Não geminar pneus de construções diferentes;
- Inspecionar e limpar os materiais que serão usados (pneu, aro, roda, câmara e protetor);
- Retirar a umidade do interior da carcaça;
- Drenar os compressores;
- Lubrificar os talões com grafite ou lubrificante vegetal;
- Passar talco na parte interna do pneu;(Pneu com câmara)
- Ajustar a haste da válvula na posição correta;
- Inflar os pneus em gaiola de proteção;
- Apertar as porcas e castanhas de forma intercalada.
NITROGÊNIO X AR COMPRIMIDO
Período de calibragem:
Ar comprimido – 10 dias
Nitrogênio – 30 dias
Tempo de enchimento / variação de pressão
Ar comprimido 100 - 125 Psi.
Nitrogênio 100 - 105 Psi.
DIFERENTES TIPOS DE RODAS
DEFINIÇÃO
Aro: é o elemento anelar
da roda fixado ao disco, ou montado sobre o cubo raiado (aro desmontável), ou
ainda, parte integrante da roda (roda fundida), sobre o qual se assentam os
talões do pneu, proporcionando a montagem do conjunto do pneu e câmara de ar. O
aro pode ser constituído de uma parte, ou um conjunto de duas ou mais partes,
caso possuir flange e assento cônico removível.
Perfil: é a linha do
contorno externo do aro, determinada pela sua seção transversal.
Dimensão da aro: A dimensão do aro é definida em sua designação por dois números, sendo que o primeiro número indica a largura do aro, seguido (quando for o caso) de letras que identifique o tipo de perfil do aro, e o segundo número indica diâmetro nominal, seguido (quando for o caso) de letras que identifiquem o tipo de hump utilizado. Para o mercado americano, o primeiro número indica o diâmetro nominal, e o segundo número a largura do aro, precedido (quando for o caso) de letras que identifiquem o tipo de perfil do aro.
Flange: São as partes do aro que determinam as extremidades de seu contorno sobre os quais se assentam, lateralmente, os talões do pneu.
Furo para válvula: É a abertura
existente no aro, que proporciona a passagem ou fixação do suporte da válvula.
INSTALAÇÃO DOS CONJUNTOS MONTADOS NO VEÍCULO
a) No caso dos caminhões
e ônibus, certificar-se de que o conjunto pneu / roda é compatível com o
sistema de fixação utilizado no veículo antes de sua instalação.
b) Independentemente do
tipo de veículo, observar a correta sequência de aperto das porcas ou parafusos de fixação, indicado
abaixo, obedecendo aos torques de aperto recomendados pelo fabricante do
veículo.
PNEUS DE MESMA DIMENSÃO, PORÉM DE FABRICANTES DE DIFERENTE
O desemparelhamento acima do limite, em
rodas duplas, causa excesso de carga no pneu maior e desgaste escavado por
arraste no menor. O menor teria que dar mais volta que o maior para percorrer a
mesma distância, mas como estão presos ao mesmo eixo (mesma rotação), o menor se
arrasta e, a cada deflexão por irregularidade da pista, varia o padrão de
contato.
EMPARELHAMENTO
ATENÇÃO!!
Nos conjuntos duplos, o pneu menor deve ser colocado internamente.
PI = 3,1415
O desemparelhamento em rodas duplas causa excesso de
carga no pneu maior e arraste no pneu
menor.
Os pneus não devem apresentar diferenças maiores do que 7mm
entre
diâmetros ou 21mm entre perímetros, comparados a seus
pares, no veículo.
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